'Eu nem morri e já vou virar estátua'


Martinho da Vila ganha monumento em sua homenagem, lança disco e ensaia para shows em SP e RJ

No próximo sábado, um monumento será erguido em homenagem a Martinho da Vila, em Duas Barras (RJ), cidade natal do cantor. "Eu nem morri e vou virar estátua", disse Martinho ao Destak. "O pessoal de lá gosta muito de mim. Dizem que a cidade ficou conhecida porque falo dela." Enquanto isso não acontece, o cantor lança Lambendo a Cria, disco em que reúne seus filhos. O álbum sai em CD e DVD e será promovido com shows em junho - um em São Paulo, dia 4, no HSBC Brasil, e outro dia 16, no Rio, no Vivo Rio.

O CD inclui parcerias de Martinho com Ivan Lins ("Jobiniando") e Dudu Nobre ("Que Bom!"), entre outros.

Os filhos Analimar Ventapane, Mart'nália, Juju Ferreira, Tunico Ferreira e Maíra Freitas se revezam nos vocais, ao lado do pai.

"Era algo que eu já queria fazer havia algum tempo, mas não para um disco. Queria uma coisa mais particular, só para a família. Mas daí o Mazzola [produtor e dono da gravadora MZA] achou que seria legal pôr nas lojas." Todo mundo teve liberdade para sugerir músicas para o repertório. "Nos shows, eu sempre deixo um músico se destacar, ter seu momento. Fiz o mesmo no CD." Martinho não sabe se vai conseguir reunir todo mundo também para os shows. "Vou pedir para o pessoal conciliar as agendas e montar a apresentação com quem puder estar presente. Não tem problema. Um pode cantar a parte do outro."

Samba, rap e reggae

No dia 30 de setembro, ele canta no Rock in Rio com o rapper Emicida e a banda de reggae Cidade Negra. "Nós ainda nem sabemos o que vamos fazer. Mas nem vejo problema. É tudo parente, tudo música negra." O sambista não conhecia Emicida. "A produção sugeriu, fui saber quem era e gostei." Ele tem mais projetos. "Quero lançar um CD com meus sambas-enredo e outro com temas de Paulo Vanzolini e Adoniran Barbosa."

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